Francisco
Basil de Oliveira, ferreiro aposentado, ganhou fama em Várzea Alegre
pela maneira cômica de contar histórias simples do cotidiano cearense.
Nada escapava da suas narrativas, nem mesmo momentos críticos e delicados
da existência humana. Sobre a certeza da morte, o espirituoso e realista
Chico Basil costumava dizer:
- O rim de morrer é não poder espantar as moscas.
Entre suas várias histórias sobre a viuvez, o ferreiro contava como
verdadeira uma acontecida há vários anos no Riacho Verde, progressista distrito varzealegrense.
Certa tarde, uma velha senhora cuidava de seu moribundo esposo que
sofria em uma rede. O pobre enfermo, respirando com dificuldade, disse:
- Muié, pelo cheiro tu tá fazeno bolo de caco, né? Me dê um pedacin.
Enxugando a testa do febril esposo, ela argumentou:
- Mas Zé, que é que eu vou servir na boca da noite, quando o povo começar a chegá pa teu velório?
*colaboração: Antônio Alves da Costa Neto
(imagem Google)
Ai caramba kkkk Boa demais
ResponderExcluirMe matando de rir. Pense numa mulher sincera!
ResponderExcluirBoooa! Muito boa!😂😂😂😂
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